cultura
O famoso embaixador coreano no Brasil, fez um show ontem no Clube do Choro e lotou a casa. Apesar de vários eventos importantes que estavam acontecendo no mesmo dia, e do frio na capital federal o público de Brasília não decepcionou e compareceu em massa. No repertorio, além de músicas brasileiras e samba, ele cantou também músicas coreanas, chinesas e américanas.
A Mostra de Cinema Peruano reúne uma seleção de filmes que retratam a diversidade cultural e natural do Peru. A mostra aborda temas atuais em conexão com o passado, revelando a importância da preservação e da criação de valores direcionados ao meio ambiente, à preservação e à ancestralidade.
A Mostra Cinema Peruano é uma oportunidade única para conhecer a riqueza e a beleza do Peru, através de filmes que expressam a sua cultura, a sua história e a sua natureza.
Os ingressos serão liberados no dia anterior às 12h.
Confira a programação:
Terça-feira, 28 de Maio
19h – Manco Cápac | 1h37 | Classificação Livre
Quarta-feira, 29 de Maio
19h – De Todas las Cosas que se Ham de Saber | 1h35 | 14 anos
Quinta-Feira, 30 de Maio
19h – Tiempos Futuros | 1h27 | 12 anos
Sexta-Feira, 31 de Maio
17h50 – Peso Gallo | 1h24 | 14 anos
19h30 – Deliciosa Fruta Seca | 1h27 | Classificação Livre
Sábado, 1° de Junho
15h – Margarita | 1h35 | 12 anos
16h50 – Yakuqñan: Caminos del agua | 1h27 | Livre
18h30 – La Pena Máxima | 18h30 | 1h55 | 14 anos}
Domingo, 2 de Junho
15h – Ainbo: The Spirit of the Amazon | 1h29 | 10 anos
16h50 – Wiñaypacha | 1h31 | 14 anos
18h50 – Las Mejores Familias | 1h44 | 14 anos
Sinopses dos filmes
Manco Cápac (2021 – Henry Vallejo)
Elisban chega à cidade de Puno tarde demais para encontrar seu amigo Hermógenes, com quem deveria trabalhar. Sem lar e sem dinheiro, ele sobrevive fazendo pequenos trabalhos em uma cidade que intensifica sua solidão a cada passo. A inércia de continuar caminhando pode levá-lo a um destino melhor.
Wiñaypacha (2019 – Oscar Catacora, Tito Catacora)
Esta é a história de Willka e Phaxsi, um casal de idosos com mais de oitenta anos que vivem abandonados em um local remoto dos Andes do Peru, a mais de cinco mil metros de altitude. Eles enfrentam a miséria e a passagem inclemente do tempo, rogando aos seus deuses para que finalmente seu único filho chegue para resgatá-los.
Ainbo: A Guerreira da Amazônia (2021 – Jose Zelada, Richard Claus)
A jornada épica de uma jovem heroína indígena e seus guias espirituais: Dillo, um pequeno tatu divertido, e Vaca, uma anta de grande porte. Todos eles embarcam em uma aventura para salvar seu lar, na floresta amazônica.
De Todas As Coisas Que Precisamos Saber (2021 – Sofia Velasquez)
Um grupo de cineastas chega a Santiago de Chuco, uma vila nas montanhas peruanas onde nasceu o poeta César Vallejo. Sob o pretexto de um teste de elenco, os cineastas vão ocupando o teatro principal e os habitantes locais vão chegando, revelando aos poucos vidas envoltas pela aura do poeta, falecido em Paris há mais de oitenta anos. Todos eles, habitantes e cineastas, se misturam entre versos, histórias e poesia. A fantasia emerge e personagens como o cego Santiago – que toca os sinos sempre avisando algo – ou o jovem músico Elder – cujos desejos emergem como de uma cornucópia – traçam um caminho liminar entre a ficção e a realidade.
Deliciosa Fruta Seca (2017 – Ana Caridad Sánchez)
Marialícia é uma dona de casa em um casamento feliz, mas de repente descobre que não tem o maravilhoso lar que sempre acreditou ter. Ela se sente decepcionada por ter vivido uma grande mentira e começa a repensar sua vida. Então se muda para um novo bairro e luta para se sustentar. Os bolos de frutas secas que antes ela presenteava às suas amigas, agora passa a vendê-los nas mercearias do bairro.
Um dia, ela ouve a música de uma marinera (dança tradicional do Peru) e, guiada por uma energia mágica, se aproxima de onde vem o som. Ela fica impressionada com a paixão que a dança exala e decide fazer aulas. Maralícia então conhece um grupo de mulheres com histórias tão extraordinárias que mudam completamente a sua forma de ver a vida.
Yakuqñan – Caminhos da Água (2022 – Juan Durán Agurto)
As civilizações pré-colombianas do Peru cresceram baseadas no respeito pela água e pela terra. Como as mulheres e os homens das regiões costeiras, serranas e da selva peruana se relacionam com elas e o que a água significa em suas vidas? Um percurso por cenários de beleza espetacular, que vão desde o mar até os picos nevados e bacias amazônicas, nos mostrará mulheres e homens peruanos em suas atividades de pesca, trabalhando na terra nas altas montanhas andinas e navegando pelos rios na densa floresta amazônica.
Fonte: CCBB.
Referência da cultura amazonense, Festival de Parintins e os Bois Caprichoso e Garantido são homenageados em Brasília (DF)
Símbolos da cultura amazonense, os Bois Bumbás Caprichoso e Garantido foram homenageados na manhã desta quarta-feira (08.05), em uma sessão solene na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A homenagem é um reconhecimento à importância do Festival de Parintins para a cultura do estado do Amazonas, além do movimento que causa na economia e no turismo da região. Este ano, o Ministério do Turismo irá apoiar o evento.
Presente na sessão representando o ministro do Turismo, Celso Sabino, o secretário Nacional de Políticas de Turismo, Milton Zuanazzi, destacou a importância da cultura local na promoção turística do estado. “Os atrativos turísticos vivem de duas matérias-primas: ou a cultura ou a natureza, e felizmente o Amazonas e Parintins têm as duas em abundância”, disse.
Em 2023, o festival atraiu 110 mil turistas e gerou uma receita de R$ 146 milhões para o estado durante os três dias do evento folclórico. “Investir em turismo e investir em cultura é você investir nas comunidades, como as cerca de 140 mil pessoas que moram em Parintins”, afirmou o presidente do Boi Caprichoso, Rossy Amoedo.
Considerado patrimônio cultural do Brasil, o Festival de Parintins terá a sua 57ª edição no último fim de semana de junho. A festa, que desde 1988 é realizada no Bumbódromo da cidade que dá nome ao festival, celebra a rivalidade entre as cores azul e vermelho, símbolos dos dois bois, que ganham vida se enfrentando em uma competição espetacular.
O presidente do Boi Garantido, Fred Góes, falou sobre a emoção da sua cultura receber tal homenagem. “Quando a gente recebe homenagens como esta, nós sentimos esse orgulho que representa a Amazônia com um todo. Nós estamos projetando, não apenas o Festival de Parintins, mas, também, a cultura da Amazônia para o povo brasileiro”, afirmou.
57º EDIÇÃO – Neste ano, o Boi Caprichoso defende o tema “Cultura – O triunfo do povo”. O Boi Garantido aposta em “Segredos do Coração”. A festa está marcada para acontecer entre os dias 28 e 30 de junho.
No próximo dia 04 de junho (terça-feira), o Embaixador Lim Ki-mo realizará um show beneficente no tradicional Clube de Choro de Brasília, a partir das 20h00, a convite da jornalista Fabiana Ceyhan, Fundadora do Mundo Diplomático e Brasília in Foco.
O Embaixador Lim, que tem constantemente tem viralizado nas redes sociais por causa do seu lado cantor, aceitou ao convite para esse projeto pessoal e, sentindo-se muito honrado, estará no palco do Clube de Choro de Brasília cantando músicas brasileiras como o ‘Evidências’, ‘Ai se eu te pego’, ‘Cheia de Mania’, entre outras músicas brasileiraas, e também canções coreanas e internacionais.
O ingresso para assistir ao show estará disponível na plataforma on line do Bilheteria Digital de Ingressos (www.bilheteriadigital.com), sendo vendido a R$ 50,00 por pessoa, a partir do dia 01 de maio de 2024. Todo o valor de venda desses ingressos seráintegralmente revertidos para doação.
Participe você também desse projeto e venha se divertir e cantar junto!
“O Carnaval é popular, diverso e sinônimo de alegria. É a celebração da nossa cultura de ponta à ponta do nosso país, com suas várias formas de brincar e mostrar ao mundo o que temos de mais rico e único, que é a imensidão da nossa cultura”, celebra a ministra Margareth Menezes.
Além das famosas festas de rua, desfiles de escolas de samba, blocos e trios elétricos, o Carnaval é um momento de exaltar bens culturais registrados como patrimônio imaterial como o Frevo e o Maracatu. No Brasil, pouco mais de 52 deles foram registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e reconhecidos formalmente pelo Governo Federal como Patrimônio Cultural do Brasil.
Embora essas expressões culturais ganhem mais visibilidade durante o Carnaval pela mídia e pela própria dinâmica do festejo, elas acontecem o ano todo em suas respectivas comunidades e regiões.
Segundo Márcio Tavares, secretário-Executivo do Ministério da Cultura (MinC), as manifestações culturais projetadas no Carnaval enriquecem toda a identidade cultural brasileira. “São expressões de criatividade, resistência e diversidade que devem ser preservadas e valorizadas, pois representam a essência do nosso povo e a riqueza da nossa história”, comentou.
Conforme o Iphan, para uma manifestação ser considerada um patrimônio cultural imaterial, ela precisa “se difundir a partir das relações comunitárias, familiares e religiosas” e ter relação direta aos saberes antigos, celebrações e formas de expressão vinculados às práticas simbólicas, ritualísticas, artísticas, étnicas ou produtivas.
Por meio da autarquia, o MinC tem ações voltadas para salvaguardar a tradição carnavalesca. O Frevo, o Cavalo-Marinho, o Tambor de Crioula, o Caboclinho, o Maracatu Nação, o Maracatu de Baque Solto, as Matrizes do Samba e do Samba de Roda do Recôncavo Baiano são alguns dos bens culturais protegidos.
Economia criativa
Além de preservar essas tradições e celebrar a cultura, o Carnaval também se revela como oportunidade para a geração de emprego e renda para músicos, artistas, vendedores ambulantes e outras variedades de profissionais.
Conforme a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os festejos devem alcançar um volume financeiro de R$ 9 bilhões, representando um aumento de 10% em comparação com 2023.
Seja na música popular ou nas ruas, garantindo o divertimento, alimentação e hidratação dos foliões, a festa popular abre portas. É o caso de Glênio da Silva, vendedor ambulante de Brasília que aproveita o festejo para trabalhar. “A gente vive disso e quanto mais tem evento e blocos de Carnaval, melhor pra gente. A melhor época do ano pra vender é o Carnaval.”
Já para Pablo Feitosa, produtor cultural e um dos diretores do bloco Suvaco da Asa (Brasília), o Carnaval é um verdadeiro motor econômico que movimenta diversos setores, desde a indústria criativa até o comércio e serviços. “O Carnaval engloba uma cadeia produtiva que vai desde alimentos, bebidas, figurinos, artistas, técnicos de som, assistentes de produção e outros profissionais. Por isso tão importante para o desenvolvimento econômico e social”, explicou.
Vitrine para artistas
Músicos e artistas encontram nos palcos e blocos de rua espaço para mostrar seus talentos e também se lançarem no mercado. Conforme a cantora de samba e música popular brasileira, Karla Sangaleti, o Carnaval também impulsiona a carreira de muitos artistas.
“O Carnaval é uma oportunidade daquele artista que não é muito conhecido se sobressair e ficar conhecido e ser contratado em outras oportunidades por causa do bom trabalho realizado no Carnaval”, disse Sangaleti. Categoria
Cultura, Artes, História e Esportes