história
Embaixada de Ruanda faz evento na Câmara Legislativa em homenagem ao genocidio dos Tutsi em Ruanda
Kwibuka 31: Memória, Justiça e Reconciliação — Uma reflexão sobre o genocídio contra os tutsi em Ruanda e a importância da memória
Em 2025, o mundo relembra com pesar e profunda reflexão os 31 anos do genocídio contra os tutsi em Ruanda, uma das tragédias mais brutais do século XX. O termo Kwibuka, que significa “lembrar” em kinyarwanda, é o nome dado à série de eventos anuais que visam honrar a memória das mais de 1 milhão vítimas assassinadas durante os cem dias de horror, entre abril e julho de 1994.
“Kwibuka 31” carrega, assim, não apenas o peso da memória, mas também um chamado urgente para a ação, a educação e a promoção da paz duradoura.
A cerimônia que ocorre no Plenário Camara Legislativa do Distrito Federal, Sessão Solene Presidida pela Deputada Distrital Dra. Jane e a Embaixada de Ruanda em Brasília, faz parte desse esforço global de manter viva a lembrança do genocídio e reforçar o compromisso da comunidade internacional com a prevenção de atrocidades futuras.
Trata-se de um evento carregado de simbolismo, que reúne diplomatas, acadêmicos, sobreviventes e representantes do governo brasileiro para refletir sobre o legado do genocídio e as lições que ele impõe a toda a humanidade.
Os antecedentes do genocídio: raízes coloniais e divisões fabricadas
Para compreender a gravidade do genocídio de 1994, é fundamental olhar para sua gênese histórica. Durante o período colonial, administradores alemães e, posteriormente, belgas, implementaram uma política de divisão étnica em Ruanda, categorizando a população majoritariamente hutu, tutsi e twa.
Embora essas distinções tivessem origens fluidas e baseadas, em parte, em critérios socioeconômicos, os colonizadores cristalizaram essas identidades e as usaram como instrumento de controle.
Ao longo do século XX, essas divisões foram aprofundadas por políticas discriminatórias e violência esporádica, alimentadas por ressentimentos acumulados e discursos de ódio. A assinatura dos acordos de paz de Arusha, em 1993, trouxe uma breve esperança de reconciliação, mas foi rapidamente desfeita pelo assassinato do então presidente Juvénal Habyarimana, em 7 de abril de 1994 — um evento que desencadeou o genocídio sistemático dos tutsi e de hutus moderados.
A cerimônia em Brasília: um ato de memória e responsabilidade
Durante a solenidade em Brasília, a ordem dos pronunciamentos reflete o compromisso com uma abordagem multifacetada da memória e da prevenção. A abertura com o sobrevivente Dady de Maximo, que compartilha uma mensagem de fé e conduz um minuto de silêncio, oferece uma conexão direta e emocional com as experiências vividas durante o genocídio. Sua fala é um lembrete visceral do impacto humano da violência extrema e da resiliência dos sobreviventes.
O pesquisador independente Tom Ndahiro, por sua vez, reforça a necessidade de combater a negação do genocídio, um dos principais desafios enfrentados por Ruanda e pela comunidade internacional atualmente. Negacionismo e revisionismo histórico não apenas desrespeitam a memória das vítimas, como também criam terreno fértil para futuras atrocidades.
O professor Zachary Kaufman aprofunda o debate ao discutir o papel da verdade e da responsabilização na prevenção de genocídios. Seu tema, “Reformulando o eufemismo de ‘Nunca Mais’”, evidencia que as promessas feitas pela comunidade internacional após genocídios anteriores, como o do Holocausto, frequentemente não se concretizam de maneira efetiva.
A presença do Ministro Antonio Augusto Martins Cesar, representando o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, e do Embaixador Lawrence Manzi, chefe da missão diplomática de Ruanda no Brasil, simboliza a importância da cooperação internacional na luta contra a impunidade e na promoção de uma cultura global de paz e respeito aos direitos humanos.
O papel da Embaixada de Ruanda no Brasil
A Embaixada de Ruanda em Brasília tem desempenhado um papel crucial na promoção da memória e na aproximação entre Ruanda e o Brasil. Por meio de eventos como o Kwibuka 31, a missão diplomática ruandesa busca não apenas homenagear as vítimas, mas também compartilhar as lições aprendidas com a reconstrução do país.
Ruanda é hoje reconhecida por sua impressionante trajetória de recuperação, marcada por processos de reconciliação nacional, tribunais Gacaca, políticas de desenvolvimento inclusivo e fortalecimento das instituições. A embaixada atua como ponte entre os povos, incentivando o intercâmbio cultural e educacional, promovendo o diálogo sobre prevenção de genocídios e disseminando os valores de resiliência que marcam a sociedade ruandesa contemporânea.
Kwibuka 31: lembrança como compromisso com o futuro
Em um mundo onde as ameaças de extremismo, ódio étnico e desinformação permanecem presentes, cerimônias como o Kwibuka 31 reafirmam a importância de cultivar a memória coletiva e de manter a vigilância contra as sementes do genocídio. A reflexão não se limita ao passado, mas se projeta para o futuro, como um apelo contínuo à construção de sociedades baseadas na justiça, na verdade e na dignidade humana.
O genocídio contra os tutsi em Ruanda foi uma tragédia que abalou as consciências globais. Mas a história ruandesa, marcada também por notável reconstrução e esperança, inspira o mundo a jamais esquecer e a agir sempre que a humanidade estiver em risco. A presença de vozes como a de Dady de Maximo, de estudiosos como Tom Ndahiro e Zachary Kaufman, e de representantes diplomáticos, é um lembrete de que lembrar é um ato de resistência e que o futuro depende das escolhas que fazemos hoje.
A Embaixada da República de Ruanda na República Federativa do Brasil está organizando a 31ª Memorial do Genocídio Contra os Tutsi (KWIBUKA31) em Brasília no dia 07 de abril.
A Memorial deste ano é realizada sob o tema “Lembrar – Unir – Renovar”. Os eventos oficiais de Memorial da Embaixada ocorrerão na Câmara Legislativa do Distrito Federal, das 9h30 às 12h, e a iluminação da Catedral Metropolitana de Brasília com as cores nacionais de Ruanda (Verde, Amarelo e Azul), a partir das 19h, em homenagem às vítimas do Genocídio Contra os Tutsi de 1994.
A Memorial comumente chamada de “KWIBUKA”, que significa “LEMBRAR” na língua nacional de Ruanda “KINYARWANDA”, é um evento anual que dura 100 dias, começando em 7 de abril. Este dia foi designado pelas Nações Unidas como o Dia Internacional de reflexão sobre o Genocídio Contra os Tutsi em Ruanda.
KWIBUKA serve como um momento para honrar a memória das vítimas, apoiar os sobreviventes, lembrar mais de 1 milhão de vidas que foram mortas durante o genocídio de 1994 contra os Tutsi em Ruanda. Ele também desempenha um papel crucial para educar a comunidade internacional sobre a importância da lembrança e a luta contra a negação e a ideologia do genocídio.
Durante o evento de Memorial Oficial na Câmara Legislativa do Distrito Federal, haverá declarações como: Por que lembrar: Estratégias para combater a negação do genocídio e nosso dever de defender a clareza histórica; as lições aprendidas com o Genocídio de 1994 contra os Tutsi; Sobrevivendo para Contar: Memória e o Poder do Testemunho; para citar alguns, cada um dos quais discutirá sobre a responsabilidade da lembrança para garantir que a história seja contada com sinceridade e que as vozes dos sobreviventes moldem como as gerações futuras entenderão o genocídio.
Também em homenagem às vítimas do Genocídio Contra os Tutsi de 1994, a Catedral Metropolitana de Brasília será iluminada com as cores nacionais de Ruanda, e haverá a execução de músicas e vídeos.
Os participantes do Kwibuka31 devem incluir, entre outros, membros do corpo diplomático, representantes dos governos federal e local do Brasil, instituições acadêmicas, instituições religiosas, sociedade civil, think tanks, organizações internacionais.
A Embaixada então convida o(a) Senhor(o) a ficar conosco neste ato de lembrança para homenagear os sobreviventes, defender a clareza histórica e reforçar nosso compromisso compartilhado de Nunca Mais genocídio em lugar nenhum.
A cultura da Coreia do Sul é compartilhada com a vizinha Coreia do Norte, uma vez que ambos os países ocuparam o mesmo território por muito tempo, em uma única Coreia.
A separação oficial dos países ocorreu em 1948, com o estabelecimento da República Popular Democrática da Coreia, de orientação socialista, e a República da Coreia, notadamente capitalista.
Além disso, a Guerra da Coreia foi um dos eventos mais traumáticos, que gerou conflitos geopolíticos que permanecem até hoje entre as duas repúblicas.
Apesar da trajetória dramática, a Coreia do Sul investiu no desenvolvimento tecnológico e se tornou um dos grandes tigres asiáticos dos nossos tempos.
Hoje, seu povo é orgulhoso dessa resiliência e influencia o mundo todo com sua cultura contemporânea vibrante, que também se abre a elementos ocidentais.
Assim, os coreanos saíram das zonas rurais e se tornaram predominantemente urbanos, criando tendências inovadoras que reverberam no ocidente.
Vamos desvendar um pouco dessa riqueza da cultura sul-coreana:
Online e hiperconectados
Não é à toa que a Coreia do Sul é considerada a nação mais conectada do mundo, pois os computadores têm um papel central na vida dos coreanos.
A maioria dos lares coreanos possui acesso à internet com a velocidade mais alta do planeta, com uma média nacional de 29 Mbps contra a média mundial de 7 Mbps.
Além disso, tendências recentes como a IoT (Internet of Things), que conectam eletrônicos e eletrodomésticos do dia a dia à internet, já dominam o cotidiano dos sul-coreanos.
Eles já têm refrigeradores inteligentes há muito tempo, e esquentam suas refeições em micro-ondas que leem códigos de barras para determinar a temperatura.
O fenômeno K-pop
A música pop coreana, abreviada para K-pop (Korean Pop) faz sucesso no mundo todo com seus sintetizadores eletrônicos, estética multicolorida e coreografias ousadas.
O gênero é representado por boy e girl bands que lotam shows em diversos países, sendo idolatrados principalmente pelo público jovem e adolescente.
Algumas das maiores bandas atuais são o BTS e o EXO, que são agenciadas pela indústria do entretenimento coreana.
Somente em 2017, a onda K-pop injetou US$ 70 bilhões na economia coreana, de acordo com a BBC News.
Anime e mangá
É difícil falar em cultura asiática sem lembrar dos tradicionais animes e mangás, que são as animações e histórias em quadrinhos do outro lado do mundo.
Na Coreia do Sul, o mangá é chamado de Manhwa e, ao contrário da tradição oriental, sua leitura é feita da esquerda para a direita (modo ocidental).
Há gêneros de Manhwa voltados para crianças, meninas, meninos e jovens adultos, que cada vez mais são lidos pelo celular ao invés de impressos.
Já o anime sul-coreano é influenciado pelas animações japonesas e norte-americanas, tendo como título mais famoso o pinguim Pororo.
Cinema em ascensão
O cinema sul-coreano tem sido aclamado pela crítica internacional desde o sucesso do filme Shiri (1999), que narra uma missão terrorista.
Um dos grandes nomes atuais é o diretor Chan-Wook, que ficou conhecido pelos premiados Segredos de Sangue (2012) e Old boy (20043).
Um fato interessante é que a Coreia do Sul é um dos poucos países em que o cinema nacional é mais visto que o cinema norte-americano, mostrando sua autonomia e potencial na área.
Além disso, é nas obras cinematográficas que aparece o desejo da população pela reunificação da península.
Taekwondo
O taekwondo é um patrimônio das artes marciais na Coreia do Sul, pois foi desenvolvido como esporte de combate dos militares.
A luta é marcada pelo uso das pernas para aplicar golpes rápidos e grande destreza nas mãos e punhos, com foco em autodefesa.
Hoje, a luta possui grande status em competições globais como os Jogos Olímpicos e possui milhares de praticantes.
Comidas típicas da Coreia do Sul
A culinária da Coreia do Sul integra o ambiente natural às tradições culturais, sendo inspirada por mitos, lendas e rituais das populações agrícolas e nômades ancestrais.
Os ingredientes básicos do país são o arroz, tofu, vegetais, carnes e macarrões, que são servidos em pequenas porções perfeitamente condimentadas.
Confira as especialidades gastronômicas dos sul-coreanos:
Kimchi
O kimchi é um verdadeiro símbolo da cultura sul-coreana e também seu prato típico mais famoso.
Na realidade, não se trata de um prato, e sim uma preparação baseada na fermentação de vegetais (geralmente a acelga).
No preparo, são adicionados temperos como alho, gengibre, pimenta e rabanete em uma salmoura, permitindo mais de 100 variações do kimchi.
Além disso, o kimchi é consumido em praticamente todas as refeições do dia, por isso é considerado uma base da comida sul-coreana.
Bibimbap
O Bibimbap é quase um PF (prato feito) sul-coreano, pois consiste em uma mistura de arroz e vegetais com acréscimo de ovos e carne.
Na hora de comer, todos os ingredientes devem ser misturados em uma tigela de pedra aquecida.
Bingsu
O Bingsu é uma sobremesa sul-coreana muito semelhante ao sorvete de raspadinha, com coberturas de frutas, nozes, chocolate e chá verde.
O quitute é servido após o jantar e harmoniza perfeitamente com os sabores picantes da comida sul-coreana.
O Dia Nacional da Sérvia foi celebrado hoje (25 de fevereiro) na Capital Federal. A data oficial, 15 de fevereiro, marca um importante momento histórico para o país: a independência da Sérvia do Império Otomano e a adoção da primeira constituição moderna sérvia, conhecida como Constituição de Sretenje, em 1835.
As comemorações na Sérvia duram dois dias, com festas, discursos, coroação de flores e homenagens nas igrejas, lembrando aqueles que lutaram pela nação.
O embaixador Aleksandar Ristic recebeu convidados na sede da embaixada para um almoço especial com membros do governo brasileiro e amigos da Sérvia. Em seu discurso, ele enfatizou a importância das relações entre os dois países e destacou projetos futuros de cooperação.
O diplomata também relembrou o momento em que recebeu suas credenciais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocasião em que esteve acompanhado do ex-jogador sérvio Dejan Petkovic, que mora no Brasil. Na ocasião, o presidente Lula declarou que Petkovic era “o sérvio mais brasileiro que conhecia”. O encontro ganhou destaque nos principais jornais brasileiros.
Para o embaixador, o esporte é um dos laços que unem Brasil e Sérvia.
Sobre a Sérvia
Belgrado, capital da Sérvia, é uma das cidades mais antigas da Europa, habitada há mais de 7 mil anos.
O país é um dos maiores produtores de framboesa do mundo, sendo conhecido como “Reino das Framboesas”.
Brasil e Sérvia já se enfrentaram três vezes em Copas do Mundo, tornando a nação ainda mais conhecida entre os brasileiros. Além disso, a Sérvia tem se consolidado como um destino turístico cada vez mais procurado, com grande potencial de crescimento para receber visitantes do Brasil.
Grupo de Mídias da China (CMG) realizará a “Noite de Gala do Festival das Lanternas de 2025”
O Festival das Lanternas, celebrado no 15º dia do primeiro mês do calendário lunar chinês, cai em 12 de fevereiro deste ano. Ele marca o encerramento das comemorações do Festival da Primavera.
O Festival das Lanternas é uma festa cheia de luzes, cores e simbolismo. A luz das lanternas, segundo a cultura chinesa, afasta o azar e ilumina o caminho para a prosperidade.
Neste dia, as ruas e templos se enchem de lanternas decoradas, muitas vezes com enigmas escritos nelas. O prato principal para este festival são os tangyuan (ou yuanxiao), bolinhas de arroz glutinoso recheadas, que simbolizam união e felicidade. Performances como a dança do leão ou a dança do dragão também animam as celebrações.
O Festival das Lanternas é muito importante para os chineses, e já tem mais de dois mil anos de história. O festival representa a renovação, a reunião familiar e a esperança por um futuro brilhante.
O Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, apresentará neste domingo (12/01), aniversário de Belém (PA), a proposta para a execução de um monumento em homenagem à 30ª edição da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas – COP30.
O monumento será viabilizado por meio de um processo de chamada pública para o recebimento de doações de projetos. A instalação será realizada na capital paraense, com o objetivo de representar a memória de um dos momentos mais marcantes da história do Brasil e da Amazônia, que será protagonista nas negociações e metas pactuadas junto às maiores autoridades climáticas mundiais.
Os detalhes do edital serão apresentados pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, neste domingo, às 16 horas, na sede da Prefeitura de Belém, durante as celebrações do aniversário de 409 anos da cidade.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, estará à disposição da imprensa.
Serviço:
Lançamento do projeto de monumento em homenagem à 30ª edição da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30)
Data: 12 de janeiro de 2025, às 16 horas, na Prefeitura de Belém (Palácio Antônio Lemos).
Fonte: Ministério do Turismo
Iluminação do Cristo Redentor com as cores da França pela campanha “MAKE IT ICONIC” / “MARQUEZ LES ESPRITS”
As cores azul, branco e vermelho abraçaram o céu do Rio de Janeiro
Dentro da campanha “MAKE IT ICONIC” / “MARQUEZ LES ESPRITS”, o monumento ao Cristo Redentor, símbolo do Rio de Janeiro e do Brasil para o mundo, foi iluminado como as cores da França nessa terça-feira, 12 de novembro, das 20h às 21h.
Esta iluminação representa os fortes laços entre as duas nações, baseados em uma rica história de intercâmbios culturais, artísticos e humanos. O objetivo da campanha “MAKE IT ICONIC” / “MARQUEZ LES ESPRITS” é valorizar ícones locais, sejam eles arquitetônicos ou personalidades, em diferentes países que compartilham algo com a França.
Fonte: Embaixada da França
A primeira exposição itinerante de arte contemporânea saudita é inaugurada no Paço Imperial, no Rio de Janeiro
A primeira exposição coletiva itinerante de arte contemporânea saudita foi inaugurada hoje no histórico Paço Imperial, no Rio de Janeiro. Intitulada Arte do Reino, esta exposição histórica apresenta ao público as obras dos principais artistas contemporâneos da Arábia Saudita, promovendo uma compreensão global mais profunda do cenário artístico em evolução do Reino. Estreando no Brasil, a exposição fará uma turnê global a partir de 2025, chegando ao Museu Nacional da China, em Pequim.
Intitulada “Poetic Illuminations”, a edição inaugural desta exposição no Brasil tem curadoria de Diana Wechsler e conta com 17 artistas sauditas de diferentes gerações e práticas artísticas, apresentando uma coleção diversificada de obras de arte que vão de pinturas a instalações e trabalhos em vídeo. A exposição lança luz sobre a história, a memória e a tradição cultural da Arábia Saudita, tecidas artisticamente, oferecendo ao público do Brasil e de outros países a oportunidade única de se envolver com as narrativas culturais e as práticas artísticas da Arábia Saudita.
“A arte tem o poder de unir pessoas e culturas, e a Arte do Reino exemplifica essa missão”, disse Mona Khazindar, conselheira do Ministério da Cultura da Arábia Saudita. “Esta exposição não é apenas um testemunho do incrível talento dos artistas contemporâneos sauditas, mas também cria uma plataforma para os artistas sauditas partilharem as suas histórias e perspectivas com o mundo. Com o lançamento de Arte do Reino no Rio de Janeiro, pretendemos fomentar o diálogo intercultural e a compreensão através da arte, ao mesmo tempo que celebramos e fomentamos a criatividade dos artistas sauditas e capacitamos os talentos locais para se envolverem com o mundo”.
Explicando o conceito da exposição, a curadora Diana Wechsler afirmou: “É possível abordar uma cultura através da arte contemporânea? Como é que as artes visuais contribuem para reconfigurar as narrativas que construímos sobre a sociedade, a memória, o passado e o presente? Estas duas questões são o ponto de partida da exposição”. “Através de uma seleção curatorial de artistas e obras, a exposição procura explorar estes temas, guiando-se pela ideia de que a essência da arte, em termos conceptuais, é a iluminação poética – a sua capacidade de iluminar simbolicamente o mundo que habitamos, revelando não só elementos do nosso passado, mas também os nossos sonhos, anseios e fantasias”, sublinhou.
Dois temas principais emergem do repertório da exposição. O primeiro é o deserto como uma definição de espaço, infinito e vida; o segundo é a singularidade da tradição cultural e a evolução de uma cultura visual única, moldada por diversos passados e presentes.
O cenário deslumbrante do Paço Imperial, um marco cultural do Rio de Janeiro, contribui para a beleza e o significado desta exposição, pois cria uma conversa artística entre o cenário histórico e as obras contemporâneas em exibição.
À medida que o Reino prossegue numa viagem sem precedentes de transformação cultural, a exposição Arte do Reino oferece uma oportunidade única para explorar as formas como a arte contemporânea saudita contribui para moldar novas narrativas culturais.
Artistas participantes: Ayman Yossri Daydban; Ahmed Mater; Emy Kat (Mohamed Alkhatib); Ayman Zedani; Shadia Alem; Nasser Al Salem; Manal Al Dowayan; Lina Gazzaz; Muhannad Shono; Sarah Brahim; Daniah Alsaleh; Faisal Samra; Filwa Nazer; Moath Alofi; Ahaad Alamoudi; Sarah Abuabdallah e Ghada Al Hassan.
Informações práticas :
Exposição a decorrer de 13 de novembro de 2024 a 12 de janeiro de 2025.
Localização: Paço Imperial, Praça Quinze de novembro, 48, Centro, Rio de Janeiro / RJ +55 21 2215 2093
Horário de visitação: Terça a domingo e feriados, das 12h às 18h
Entrada franca
Sobre o Ministério da Cultura da Arábia Saudita:
A Arábia Saudita tem uma vasta história de artes e cultura. O Ministério da Cultura está desenvolvendo a economia cultural da Arábia Saudita e enriquecendo a vida quotidiana dos cidadãos, residentes e visitantes.
Supervisionando 11 comissões sectoriais específicas, o Ministério está liderando uma transformação cultural para desenvolver um ecossistema abundante que alimenta a criatividade, desbloqueia o potencial económico do setor e liberta novas e inspiradoras formas de expressão.
Encontre o Ministério da Cultura nas redes sociais: X @MOCSaudi (árabe); @MOCSaudi_En (inglês) | Instagram @mocsaudi
Sobre a Comissão de Museus da Arábia Saudita:
A Comissão de Museus é o líder do setor de museus do Reino, preservando e promovendo o rico património, a história e a cultura da nação para as gerações vindouras, ao mesmo tempo que fomenta o cenário criativo e promove novas formas de expressão artística na Arábia Saudita
A Comissão desenvolve e reforça o ecossistema dos museus através da criação e funcionamento de museus em conformidade com as melhores práticas internacionais, oferecendo uma experiência museológica cativante e desenvolvendo oportunidades de carreira no sector.
Os museus criados pela Comissão são destinos inspiradores, que proporcionam uma viagem educativa e de aprendizagem estimulante, impulsionam o envolvimento cultural e social e atraem o público local, bem como turistas nacionais e internacionais.
Encontre a Comissão de Museus nas redes sociais: X @MOCMuseums | Instagram @museums_moc | LinkedIn: Comissão de Museus
Sobre o Paço Imperial:
O Paço Imperial é uma instituição cultural de referência no Rio de Janeiro, dedicada a fomentar a inovação artística e promover o diálogo cultural. O local serve como um espaço para exposições, performances e envolvimento da comunidade.
Terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping em português é produzida pela CMG
Às vésperas da participação da cúpula de líderes do G20 e da visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping, ao Brasil, a terceira temporada do programaClássicos Citados por Xi Jinping na versão em português, produzida pelo Grupo de Mídia da China (CMG), começou a ser transmitida no dia 12 de novembro, nos principais meios de comunicação doBrasil.
A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping em português apresenta uma seleção cuidadosa de frases clássicas antigas que o presidente Xi Jinping citou em discursos, artigos e conversas e foca em temas como comunidade com um futuro partilhado para a humanidade, herança cultural e inovação, preservação da biodiversidade, intercâmbios e aprendizagem mútua entre as civilizações, mostrando de forma brilhante a notável sabedoria política, os profundos sentimentos humanistas e as amplas visões históricas e mundiais do presidente Xi Jinping, e retratando ao público as raízes culturais da modernização chinesa.
Este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Brasil. Ao longo do último meio século, as relações China-Brasil têm se desenvolvido de forma constante e a cooperação bilateral pragmática produziu resultados frutíferos. As conquistas e experiências acumuladas pelos dois países criaram condições para o aprofundamento do diálogo entre as civilizações e o fortalecimento da amizade entre os dois povos. O programa selecionou cuidadosamente o antigo ditado chinês, “a menos que aprendam com os pontos fortes de cem escolas de pensamento, não poderão alcançar a singularidade individual”, para representar a proposta da China de respeitar a diversidade das civilizações mundiais e demonstrar ao público de outros países, incluindo o do Brasil, a sabedoria e as soluções chinesas apresentadas pelo presidente Xi Jinping para enfrentar de frente os desafios da humanidade.
A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português começou a ser transmitida no dia 12 de novembro, nas plataformas dos principais meios de comunicação do Brasil.