Fabiana Ceyhan
Em um evento para amigos, jornalistas e membros do governo, o embaixador promoveu um jantar, em que o portal Mundo e Turismo foi convidado, sendo assim, decidimos publicar também, mais informações sobre a culinária do país.
Características da Culinária Vietnamita
- Harmonia e diversidade
- Baixo teor de gordura
- Aroma e textura inigualaveis
- Diversidade de Ingredientes
- Saudável
- Uso de hashis
- Interação social entre grupos
- Hospitalidade
- Como o Vietnã é um país muito longo e que faz fronteira com três diferentes países, Laos, Cambodja e China, a cultura e culinária do país muda muito entre as regiões, fazendo desse lugar um país incrível e com muito a oferecer.Antes de falar sobre a culinária vietnamita, preciso ensinar algumas palavras básicas para ajudar a pedir uma comida.Bò – bifeGà – frangoCá – peixe
Lợn – carne de porco
Tofu – đậu hũ (essa não é uma opção muito popular)
Culinária Vietnamita
A culinária pode ser dividida em 3 culinárias regionais : a do Sul (à base de ervas frescas e pratos tropicais bastante elaborados), a do Centro (com tendência a ser mais condimentada, e em que se utiliza muito o pimentão e a pasta de camarão) e a do Norte (bastante parecida com a cozinha chinesa, com o uso frequente de vegetais em conserva em vez de ervas frescas, cogumelos e outros fungos e pimenta preta em vez de pimentão para temperar). A Xalach Dia (salada de ervas frescas com soja e bambu) é servida como acompanhamento de quase todas as refeições, temperada por quem come. O almoço tipicamente vietnamita é composto por taças de Pho (sopa quente), com pão, soja e de outros vegetais, assim como tiras de galinha, porco ou vaca. Os molhos e condimentos vietnamitas são extremamente variados. O mais conhecido é o Nuoc Mam ou Nuoc Cham (molho de peixe salgado diluído em sumo de lima ou vinagre e com um toque de açúcar). Existem outros molhos para temperar os pratos como o Nuoc Leo (molho de amendoim), o Tuong Ot (molho de pimentão picante) e o Mam Tom (molho acre de camarões).
O Pho, sopa com macarrão oriental, é o prato mais famoso no Vietnã e pode ser encontrado em todo o país. É uma sopa bem simples, mas cheia de sabor. Basicamente consiste de macarrão de arroz oriental, caldo, ervas, vegetais e uma carne (geralmente frango ou bife). Os ingredientes são sempre bem frescos e cozinham aos poucos no próprio prato. Os ingredientes são colocados frescos num prato fundo e o caldo bem quente é adicionado por cima e as ervas são servidas separadamente, assim, você pode temperar a seu modo.
Os rolinhos primavera vietnamitas são feitos com uma massa de arroz, então é tudo sem glúten e repleto de legumes e vegetais coloridos ou como preferir, os mais exóticos são o vermicelli e os papéis de arroz. É possível encontrar ambos, facilmente, em armazéns de comida asiática em São Paulo.
O vermicelli é um macarrão a base de arroz que é muito usado para fazer o prato harusame, e os papéis de arroz (normalmente vem escrito em inglês na embalagem – rice paper) antes de aquecidos em água parecem uma tela translúcida.
O Cao Lau, macarrão oriental com porco, é um dos melhores pratos do Vietnã, mas infelizmente não é servido em nenhum lugar exceto na cidade de Hoi An, na região central do país. Esse prato consiste de barriga de porco frito, vegetais, ervas, caldo, macarrão oriental especial da região e por cima um tipo de salgadinho retangular frito feito com a massa de macarrão.
Bánh mì é um tipo de sanduíche muito popular entre os vietnamitas, principalmente no sul do país onde houve uma grande influência francesa. É uma comida barata e muito gostosa.
Bun Chá, que é uma carne de porco ou boi feita na grelha, servida com vermicelli de arroz e ervas. Pega-se um pouco de tudo, rega-se num molho doce, salgado e levemente picante (o nuoc cham) e voilá!
Outra opção que se encontra aos montes é o Bahn Mí –e, neste caso, obrigada franceses, por deixarem as baguetes mais crocantes que já comemos na vida. Sério: nos lugares mais toscos, as barraquinhas mais pequenas, a baguete são sempre fresquinhas, casca crocante, massa densa. Incomparável com o “pão francês” que temos por aqui: o pão do Banh Mí vietnamita é perfeito.
Segundo as nossas fontes,comer no vietnã é um prazer bem mais barato do que comer no Brasil,e a gastronomia é um dos pontos fortes que mais atrai turistas, comer bem e por preços acessíveis é mesmo uma aventura inesquecível para os amantes da boa culinária.Lembramos também que os locais comem com palitos os famosos hashis e garfo e faca não são exatamente a melhor maneira de fazer uma refeição por lá.
Gastronomia, Turismo, História, Religião, são tantos aspectos culturais que compõem este maravilhoso país.
Bali, um paraíso cheio de curiosidades!
Na primeira parte desta matéria sobre a minha viagem á Indonésia, falei sobre a infra- estrutura de Jacarta, sobre o fórum de negócios que participei, representando o Brasília in foco e do empenho da Indonésia em aumentar as relações bilaterais com o Brasil, da abertura deles para o mercado de importações da carne brasileira. De Jacarta passei para Yogyakarta onde visitei o maior templo budista do mundo, construído no século 8 antes de Cristo, o Borobudur e do templo Hinduísta Prambanam, patrimônio mundial tombado pela UNESCO, também construído antes de Cristo pela dinastia da época. Espetáculos históricos que realmente causam emoção ao visitante.
Após Yogyakarta, pegamos um vôo da companhia aérea da Indonésia, a Garuda Airlines, os aviões são novos, e o serviço impecável, me senti muito segura e fui informada de que esses vôos domésticos entre essas cidades custam cerca de 400 reais por pessoa.
Ao desembarcarmos em Bali, encontramos um mundo á parte. A Indonésia é o maior país muçulmano do mundo e isso é notável em Jacarta e em Yogyakarta, porém a ilha de Bali , com cerca de 6 milhões de habitantes é um reduto dos Hinduístas. Apesar dessas religiões conviverem em paz no país, nota-se a diferença ao chegar na ilha. Várias flores são colocadas como oferendas nas portas do variado comércio e várias estátuas de pedra, enormes estão por toda a ilha, estátuas que representam o Hinduísmo.
Ficamos hospedados na badalada praia de Kuta, onde vários hóteis internacionais fazem parte da orla, assim como muitos restaurantes. Pela calçada muitas australianas caminhavam de biquini e de roupas de banho, bem á vontade. Vi turistas de todas as partes do mundo, me lembro de ter escutado o espanhol, português, mas a maioria dos turistas em Kuta eram russos e australianos, reconheci alguns chineses também. Bali é um destino mundial e a ilha por si só recebe mais turistas do que todo o Brasil, segundo as estatísticas.
Vou voltar um pouquinho atrás e falar do aeroporto. Fui nesta viagem como jornalista, porém no grupo também haviam diplomatas e outros, então eu não poderia parar a todo momento para ficar perguntando e tirando minhas dúvidas , pois tinhámos um programa de viagem pré- determinado. Explico isso pois ao chegar em Bali notei que o aeroporto é internacional e vi placas de linhas aéreas que saem direto da Holanda, da Turquia, da Russia para Bali, ou seja, muitos turistas chegam direto a Bali sem passar por Jacarta ou outro destino, apesar da Indónesia ser um arquipelágo com mais de 17 mil ilhas, não tem como negar a preferência dos turistas estrangeiros por Bali.
Apesar de ser um destino com praias paradisíacas, algumas até paga-se para entrar pois são impecavelmente mantidas pela administração na sua essência natural. Notei isto na visita a Virgin Beach Island( Praia da Ilha virgem).
Não tivemos tempo de conhecer os grandes resorts, mas soube que há vários na praia de NUSA – NUSA Beach.Porém fomos ver o pôr do Sol na praia de Uluwatu, que além de ser lindo, também abriga um templo budista aberto para visitação. Fomos também na Floresta dos macacos e visitamos praticamente um templo por dia ou mais. Recomendo uma estada de pelo menos 10 dias na ilha para que possa ser explorada de forma a conhecer a história e as belezas naturais, que incluem também visitas a cachoeiras, florestas, restaurantes magníficos, e uma infraestrutura espetacular.
Compras em Bali:
Cuidado, você pode enlouquecer! os preços são muito acessíveis para quem vai do Brasil, é tudo muito barato mesmo, roupas de qualidade, acessórios, presentes, chocolates, chapéus, biquínis, bolsas, esculturas, eles tem o que você quiser comprar e um comércio enorme por toda parte. Comprei vários BATIKS, que são as estampas produzidas a mão na Indonésia, cada uma com o seu significado, fazendo assim parte da cultura. Sobre o Batik, é interessante dizer que em muitas reuniões do Ministério das Relações Exteriores em Jacarta, os homens não usam terno e gravata, todos usam o Batik, que para os homens são camisas com estampas feitas a mão com pinturas exclusivas feitas na Indonésia. Para mulheres existem batas, vestidos, todos na estampa (Batik) que a Indonésia também exporta para o mundo.
Voltando para Bali: Acho que devido ao grande número de turistas, a ilha é bem diversificada também na questão da culinária. A comida da Indonésia é exótica e tem pratos bem saborosos, eu mesma repeti várias vezes uma sopa feita com rabada de boi e também gostei do prato Nasigoren. A comida é bem condimentada e apimentada e os turistas tem a opção de pedir que os pratos venham sem pimenta e também há nos cardápios vários pratos europeus e também pizzas, hamburgueres e outros. Os sucos naturais são maravilhosos, experimentei os de Goiaba e Manga, que são mesmo da fruta já que o país também é um paraíso tropical.
Bali também me pareceu um destino bem seguro, e o motorista que nos acompanhava nos disse que como a maior renda da ilha vem do turismo, todos são extremamente cuidadosos com os visitantes.
Outro aspecto importante, é que apesar de ser longe, há bilhetes que custam do Brasil , cerca de 1000 dólares, desde que sejam comprados com uma certa antecedência.
A distância não pode ser um empecilho para conhecer este país lindo! ah já ia me esquecendo de mencionar as pessoas! elas sorriem pra você em todos os ambientes e cidades, independente da religião ou da localização, a maioria da população é simpática e solícita com estrangeiros e alguns até pediram pra tirar fotos comigo e com a jornalista Isabel Almeida, minha colega de viagem!
Gostaria também de contar com detalhes sobre a vida noturna na ilha, mas infelizmente não conseguimos ir, mas durante os jantares nos restaurantes presenciamos gente dançando , música ao vivo e muita gente animada! ainda pretendo voltar e ficar por uns 10 dias, pois como mencionei anteriormente, Bali não é só praia, surf, compras, os pontos culturais e templos a serem visitados podem ser muito mais atraentes do que muitos possam imaginar!
Texto e Fotos: Fabiana Ceyhan
A jornalista Fabiana Ceyhan ficou hospedada na Pousada , no mes de janeiro e recomenda o local .
A Mata N’ativa Pousada está localizada à beira do Rio Trancoso, em um dos trechos mais representativos do litoral brasileiro – a Costa do Descobrimento –, com praias paradisíacas, fauna e flora preservadas. Pouco mais de 400 metros separam esta pousada da Praia dos Nativos, de areia macia e mar calmo, e uma caminhada de 8 minutos leva você ao famoso Quadrado de Trancoso.
Dentro de sua proposta ecológica e sustentável, a pousada oferece 12 suítes exclusivas, envolvidas pela mata e próximas às águas mansas do rio Trancoso. Estão distribuídas em 4 distintos blocos de acomodação, com a desejada privacidade e conforto aos seus visitantes. O silêncio só é quebrado pelo canto dos pássaros e pela brisa que movimenta as palmeiras, em uma experiência genuína do jeito de viver do sul da Bahia. Na Mata N’ativa, o hóspede alia as comodidades do serviço hoteleiro à privacidade de uma casa e ao charme de um hotel, além de sua excelente localização e muito espaço para desfrutar.