Fabiana Ceyhan
Iluminação do Cristo Redentor com as cores da França pela campanha “MAKE IT ICONIC” / “MARQUEZ LES ESPRITS”
As cores azul, branco e vermelho abraçaram o céu do Rio de Janeiro
Dentro da campanha “MAKE IT ICONIC” / “MARQUEZ LES ESPRITS”, o monumento ao Cristo Redentor, símbolo do Rio de Janeiro e do Brasil para o mundo, foi iluminado como as cores da França nessa terça-feira, 12 de novembro, das 20h às 21h.
Esta iluminação representa os fortes laços entre as duas nações, baseados em uma rica história de intercâmbios culturais, artísticos e humanos. O objetivo da campanha “MAKE IT ICONIC” / “MARQUEZ LES ESPRITS” é valorizar ícones locais, sejam eles arquitetônicos ou personalidades, em diferentes países que compartilham algo com a França.
Fonte: Embaixada da França
Turismo no Cazaquistão – A Terra das Cachoeiras: Parque Nacional de Katon-Karagai
Com o que o Parque Nacional Natural de Katon-Karagai e, em geral, o Altai são mais associados? Isso mesmo, com a majestosa montanha Belukha. Essa montanha de duas cabeças, com 4.440 m de altitude no pico ocidental e 4.506 m no pico oriental, é famosa muito além das fronteiras do Cazaquistão. Mas essa não é a única atração natural nos 643.477 hectares que compõem o parque. A região também é célebre por seus vastos vales, rios e lagos de montanha e, claro, por suas deslumbrantes cachoeiras.
Cachoeira Kokkol
O tesouro do parque é a Cachoeira Kokkól, a maior do Altai. Ela está localizada no baixo curso do rio Bolshoi Kokkól. Montanhistas fazem questão de apreciar a beleza desta cascata de 60 metros enquanto seguem rumo à montanha Belukha. Mas a cachoeira é, sem dúvida, um destino independente para o turismo de exploração. Imagine só: uma corrente de água com mais de dez metros de largura e uma inclinação de cerca de 60 a 70 graus, despencando com um estrondoso rugido pelas rochas. Nos raios de sol, a coluna de finas gotículas brilha em todas as cores do arco-íris.
A própria cachoeira, o desfiladeiro montanhoso e a floresta mista de cedros e abetos ao redor fazem você se sentir em um conto de fadas. Aliás, há um mirante natural bem acessível, onde você pode tirar uma ótima selfie para recordar o momento.
Chegar até aqui é possível apenas a pé ou a cavalo. A trilha turística ao longo da cachoeira também é bastante popular entre os viajantes que seguem em direção ao Glaciar Berel. No total, nas bacias fluviais conectadas à montanha Belukha, existem 162 geleiras.
Cachoeira Yazevy
A majestosa montanha Belukha também pode ser vista das margens do Lago Yazevoye, que recebeu seu nome do peixe “yaz” encontrado em suas águas. O lago está localizado em um vale a 1.656 metros acima do nível do mar. A cerca de cinco quilômetros do lago, seguindo por uma rota pitoresca entre árvores centenárias com alturas de 20 a 25 metros, você chegará à cachoeira Yazevy. A cachoeira possui várias quedas, e no total há cerca de uma dezena de cascatas, com uma altura de queda total de 10 a 12 metros. No rápido fluxo do rio, logo abaixo da cachoeira, pescadores amadores têm a chance de pegar o peixe arius.
Cachoeira Arasan
A Belukha também pode ser vista da trilha ecológica do percurso a pé que começa no resort “Rakhmanovskie Klyuchi”, no vale do rio Arasan. Não tem como se perder – a única estrada leva para o oeste-sudoeste, passando pelo Lago Arasan. Após três quilômetros, você chega a um mirante com uma cabine de observação e um painel informativo, onde, em um dia claro, pode-se avistar a Belukha. Mais um quilômetro e você chega à cachoeira Arasan. Perto da estrada há uma descida íngreme, equipada com escadas de madeira. A cascata tem cerca de 5 a 6 metros de altura e é dividida por uma pequena rocha no meio, o que a faz lembrar um par de bigodes. Por isso, os turistas deram à cachoeira o apelido de “Bigodes do Guerreiro”. Infelizmente, em 2007, a natureza deste encantador local foi afetada por um incêndio florestal, mas gradualmente a área está se recuperando.
Cachoeira Rakhmanovskyi
Perto do resort montanhoso “Rakhmanovskie Klyuchi”, no vale do rio Arasan, a 1,8 km a sudeste, encontra-se a cachoeira Rakhmanovskyi. Ela se forma a partir de um riacho que nasce de um pequeno lago glacial de alta montanha (2.265 metros acima do nível do mar) e deságua no Lago Rakhmanov. Os turistas podem seguir o seguinte trajeto: atravessar de barco até o lado oposto do Lago Rakhmanov e, a partir daí, seguir por uma trilha equipada com escadas de madeira até a cachoeira. A trilha tem 4 quilômetros de comprimento e passa por uma floresta até o mirante. A altura da queda d’água é de cerca de 30 metros, e a água cai em três cascatas em uma estreita correnteza, fluindo entre imponentes rochas graníticas e xistosas.
Cachoeira Piala
Esta cachoeira está localizada a uma altitude de 2.370 metros acima do nível do mar (com uma extensão de 22 km em uma direção) no Parque Nacional de Katon-Karagai. A trilha segue ao longo do rio Sarymsak, atravessando uma bela floresta de cedros até o passo Kyzylkum, por uma estrada pedregosa para cavalgadas. Na floresta de cedros, é possível encontrar esquilos e tâmias. Os visitantes frequentes das florestas de cedros são javalis e ursos.
A cachoeira é pequena – de 5 a 6 metros de altura, mas muito pitoresca. Um riacho de montanha cai em uma pequena lagoa redonda (com formato que lembra uma tigela), e depois se despeja no rio Sarymsak após um quilômetro. O rugido da água caindo pode ser ouvido muito antes de se aproximar da cachoeira.
Quando estiver em qualquer lugar do Parque Nacional de Katon-Karagai, não deixe de pedir aos moradores locais para organizarem uma excursão até as cachoeiras. Garantimos que elas estarão em qualquer ponto da sua localização! Mas se você quiser planejar sua viagem pela vasta área do parque de forma eficiente, definitivamente deverá procurar uma agência de turismo do país. Assim, em vez de uma ou duas, você poderá ver muitas mais!
A primeira exposição itinerante de arte contemporânea saudita é inaugurada no Paço Imperial, no Rio de Janeiro
A primeira exposição coletiva itinerante de arte contemporânea saudita foi inaugurada hoje no histórico Paço Imperial, no Rio de Janeiro. Intitulada Arte do Reino, esta exposição histórica apresenta ao público as obras dos principais artistas contemporâneos da Arábia Saudita, promovendo uma compreensão global mais profunda do cenário artístico em evolução do Reino. Estreando no Brasil, a exposição fará uma turnê global a partir de 2025, chegando ao Museu Nacional da China, em Pequim.
Intitulada “Poetic Illuminations”, a edição inaugural desta exposição no Brasil tem curadoria de Diana Wechsler e conta com 17 artistas sauditas de diferentes gerações e práticas artísticas, apresentando uma coleção diversificada de obras de arte que vão de pinturas a instalações e trabalhos em vídeo. A exposição lança luz sobre a história, a memória e a tradição cultural da Arábia Saudita, tecidas artisticamente, oferecendo ao público do Brasil e de outros países a oportunidade única de se envolver com as narrativas culturais e as práticas artísticas da Arábia Saudita.
“A arte tem o poder de unir pessoas e culturas, e a Arte do Reino exemplifica essa missão”, disse Mona Khazindar, conselheira do Ministério da Cultura da Arábia Saudita. “Esta exposição não é apenas um testemunho do incrível talento dos artistas contemporâneos sauditas, mas também cria uma plataforma para os artistas sauditas partilharem as suas histórias e perspectivas com o mundo. Com o lançamento de Arte do Reino no Rio de Janeiro, pretendemos fomentar o diálogo intercultural e a compreensão através da arte, ao mesmo tempo que celebramos e fomentamos a criatividade dos artistas sauditas e capacitamos os talentos locais para se envolverem com o mundo”.
Explicando o conceito da exposição, a curadora Diana Wechsler afirmou: “É possível abordar uma cultura através da arte contemporânea? Como é que as artes visuais contribuem para reconfigurar as narrativas que construímos sobre a sociedade, a memória, o passado e o presente? Estas duas questões são o ponto de partida da exposição”. “Através de uma seleção curatorial de artistas e obras, a exposição procura explorar estes temas, guiando-se pela ideia de que a essência da arte, em termos conceptuais, é a iluminação poética – a sua capacidade de iluminar simbolicamente o mundo que habitamos, revelando não só elementos do nosso passado, mas também os nossos sonhos, anseios e fantasias”, sublinhou.
Dois temas principais emergem do repertório da exposição. O primeiro é o deserto como uma definição de espaço, infinito e vida; o segundo é a singularidade da tradição cultural e a evolução de uma cultura visual única, moldada por diversos passados e presentes.
O cenário deslumbrante do Paço Imperial, um marco cultural do Rio de Janeiro, contribui para a beleza e o significado desta exposição, pois cria uma conversa artística entre o cenário histórico e as obras contemporâneas em exibição.
À medida que o Reino prossegue numa viagem sem precedentes de transformação cultural, a exposição Arte do Reino oferece uma oportunidade única para explorar as formas como a arte contemporânea saudita contribui para moldar novas narrativas culturais.
Artistas participantes: Ayman Yossri Daydban; Ahmed Mater; Emy Kat (Mohamed Alkhatib); Ayman Zedani; Shadia Alem; Nasser Al Salem; Manal Al Dowayan; Lina Gazzaz; Muhannad Shono; Sarah Brahim; Daniah Alsaleh; Faisal Samra; Filwa Nazer; Moath Alofi; Ahaad Alamoudi; Sarah Abuabdallah e Ghada Al Hassan.
Informações práticas :
Exposição a decorrer de 13 de novembro de 2024 a 12 de janeiro de 2025.
Localização: Paço Imperial, Praça Quinze de novembro, 48, Centro, Rio de Janeiro / RJ +55 21 2215 2093
Horário de visitação: Terça a domingo e feriados, das 12h às 18h
Entrada franca
Sobre o Ministério da Cultura da Arábia Saudita:
A Arábia Saudita tem uma vasta história de artes e cultura. O Ministério da Cultura está desenvolvendo a economia cultural da Arábia Saudita e enriquecendo a vida quotidiana dos cidadãos, residentes e visitantes.
Supervisionando 11 comissões sectoriais específicas, o Ministério está liderando uma transformação cultural para desenvolver um ecossistema abundante que alimenta a criatividade, desbloqueia o potencial económico do setor e liberta novas e inspiradoras formas de expressão.
Encontre o Ministério da Cultura nas redes sociais: X @MOCSaudi (árabe); @MOCSaudi_En (inglês) | Instagram @mocsaudi
Sobre a Comissão de Museus da Arábia Saudita:
A Comissão de Museus é o líder do setor de museus do Reino, preservando e promovendo o rico património, a história e a cultura da nação para as gerações vindouras, ao mesmo tempo que fomenta o cenário criativo e promove novas formas de expressão artística na Arábia Saudita
A Comissão desenvolve e reforça o ecossistema dos museus através da criação e funcionamento de museus em conformidade com as melhores práticas internacionais, oferecendo uma experiência museológica cativante e desenvolvendo oportunidades de carreira no sector.
Os museus criados pela Comissão são destinos inspiradores, que proporcionam uma viagem educativa e de aprendizagem estimulante, impulsionam o envolvimento cultural e social e atraem o público local, bem como turistas nacionais e internacionais.
Encontre a Comissão de Museus nas redes sociais: X @MOCMuseums | Instagram @museums_moc | LinkedIn: Comissão de Museus
Sobre o Paço Imperial:
O Paço Imperial é uma instituição cultural de referência no Rio de Janeiro, dedicada a fomentar a inovação artística e promover o diálogo cultural. O local serve como um espaço para exposições, performances e envolvimento da comunidade.
Prestes a ser o anfitrião da COP 29, um dos maiores eventos climáticos do mundo, O Azerbaijão celebrou em Brasília, O Dia da Vitória.
O Anfitrião do evento foi o Embaixador Rashad Nowruz. Jornalistas de grandes veículos nacionais estiveram presentes, como o Poder 360, SBT, Jornal O Globo, Portal R10, Brasília in Foco e Radar Digital.
A data é comemorada em 08 de novembro desde 2020, quando completa o término da guerra de 44 dias, quando foi possível para o governo do Azerbaijão retomar a cidade de Susha, que é o berço cultural do Azerbaijão e fica no território de Karabah.
O Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev, declarou 08 de novembro como “Dia da Vitória” para assinalar a tomada da estratégica cidade de Shusha pelas tropas azeris, o que esteve na origem do acordo de paz, patrocinado pela Rússia, dois dias depois.
“Restauramos a nossa dignidade. Vamos viver para sempre como uma nação vitoriosa. “, afirmou o Presidente azeri em uma das ocasiões quando se referiu a esta data importante
Comitiva real belga vira ao Brasil em novembro, afirma embaixador, no Dia do Rei
O Dia do Rei foi celebrado em uma recepção na Embaixada da Bélgica em Brasília, no dia 06 de novembro.15 de novembro é a data da celebração oficial na Bélgica. Participaram do evento representantes do corpo diplomático internacional, autoridades brasileiras, belgas e amigos do país.
A culinária Belga, incluindo chocolates, cerveja e batatas fritas fez sucesso entre os convidados.
O Embaixador da Bélgica no Brasil, Peter Claes, iniciou o seu discurso desejando os melhores votos á monarquia ao Rei Felipe e a Rainha Matilde e falou sobre conquistas da Bélgica que assumiu a presidência rotativa do Conselho da União Europeia .
“No final de um ciclo legislativo da UE, a Bélgica conseguiu concluir, com sucesso, vários dossiês importantes para o futuro da União e para a prosperidade, a segurança e o bem-estar dos cidadãos europeus”. disse o Embaixador
Visita Real ao Brasil
Claes informou aos presentes que de 24 a 30 de novembro, uma missão econômica belga visitará o Brasil. Liderada pela Princesa Astrid da Bélgica, como representante de seu irmão, o Rei Filipe, ministros , funcionários de vários ministérios e diretores de universidades belgas. A grande delegação vai se encontrar com autoridades brasileiras em várias esferas.
Relações comerciais sólidas
Sobre o comércio bilateral, Peter Claes informou que em 2023 os negócios chegaram a um total de 7,3 bilhões de euros, com superávit em favor da Bélgica de 2,7 bilhões de euros. “Os investimentos belgas no Brasil continuam a fortalecer a força das indústrias e serviços brasileiros”, disse.
O Diretor do Departamento de Europa do Ministério das Relações Exteriores do Itamaraty, Ministro Flávio Celio Goldman informou em seu discurso que empresas belgas têm desempenhado um papel vital na industrialização brasileira, contribuindo para as estruturas chaves da economia brasileira.
“A expressiva comunidade brasileira na Bélgica, composta por cerca de 50 mil pessoas e os milhares de belgas residentes no Brasil, são testemunhos vivos da fortificação de nossos povos. Essa interação enriquece nossas sociedades e promove um intercâmbio fluido que merece ser celebrado e incentivado”.
Segundo Goldman, desde o início do século XX, empresas belgas têm desempenhado um papel importante na industrialização brasileira, , “A expressiva comunidade brasileira na Bélgica, composta por cerca de 50 mil pessoas e os milhares de belgas residentes no Brasil, são testemunhos vivos da fortificação de nossos povos. Essa interação enriquece nossas sociedades e promove um intercâmbio fluido que merece ser celebrado e incentivado”.
Seminário sobre direitos humanos em Brasília aborda deportação de crianças ucranianas
Na presença de Embaixadores da Alemanha, Finlândia, Sri Lanka, Luxemburgo, Bélgica, Ucrânia, diplomatas da Suíça, Suécia, Noruega, Irlanda, França, Austria, entre outros, foi realizado em Brasília o Seminário Bring Kids Back UA.
Brasília sediou nesta quarta-feira, 6 de novembro, na Casa Thomas Jefferson, o seminário internacional “Direitos Humanos de Crianças e Jovens em Situações de Guerra”. Iniciativa da ação humanitária global Bring Kids Back UA (“Traga as crianças de volta para a Ucrânia”, em tradução livre), o evento teve como objetivo discutir meios de cooperação para apoiar o resgate de crianças sequestradas e deportadas durante a invasão da Ucrânia pelas forças russas. Desde 2014, cerca de 20 mil crianças ucranianas foram levadas e apenas mil retornaram para casa.
Nas suas observações iniciais, Dmytro Lubinets, Comissário para os Direitos Humanos do Parlamento Ucraniano, destacou que, se não reagirmos, as violações de direitos humanos continuarão ocorrendo. “E nós não temos muito tempo. Se conseguirmos retornar pelo menos uma criança por dia para casa, vai demorar 55 anos para trazer todas as crianças. Imaginem o sentimento dessas famílias, dessas mães que não podem abraçar seus filhos. As crianças precisam ser devolvidas às suas famílias imediatamente”.
O comissário afirmou ainda que, se essas crianças não retornarem às suas famílias elas podem perecer. “Já conseguimos recuperar mil e uma crianças. Eu peço a nossos parceiros que nos ajudem a recuperá-las, elas devem crescer em sua nação original e o Brasil, o país mais importante da América Latina e reconhecido mundialmente por respeitar os direitos humanitários internacionais, pode nos ajudar, empreendendo esforços adicionais para mudar essa situação, com ações mais efetivas”.
Em seguida, Anthony Triolo, Oficial Sênior de Justiça Transicional e Relações Governamentais do Partnership Fund for a Resilient Ukraine (PFRU) e membro da força-tarefa Bring Kids Back UA, citou as formas coercitivas que a Rússia utiliza para fazer a transferência forçada de crianças, especificando os artigos do Direito Internacional Humanitário garantidos a crianças em situação de guerra que estão sendo violados pela Rússia. Também propôs como deve se dar a relação com a Rússia no processo de reintegrar essas crianças. “É um sistema de muitas camadas, que separa as crianças de maneira forçada, acabando com suas raízes culturais. Essas crianças estão sendo absorvidas na cultura russa de tal forma que sua reinserção nas próprias famílias fica dificultada. Os pais não sabem onde estão os filhos e encontram dificuldade para ter informações. É uma abordagem sistemática que não apenas mantém as crianças na Rússia, mas cortam sua comunicação com sua ação de origem e suas famílias. As ações russas violam os direitos internacionais, que foram feitos para protegê-las. A transferência forçada de crianças é tipificada como crime de guerra. A Rússia precisa ser responsabilizada, e a justiça precisa ser feita”.
O público também ouviu as principais conclusões sobre o assunto de uma recente conferência ministerial em Montreal, apresentada por Maksym Maksymov, Chefe de Projetos da Bring Kids Back UA, que também destacou os compromissos recentes feitos por governos em vários países para ajudar a apoiar o retorno de crianças transferidas e deportadas à força pela Rússia. “O Compromisso de Montreal reforça a responsabilidade conjunta de retornar essas crianças. Os países concordaram em apoiar a Ucrânia consolidando esforços e apoiando iniciativas para identificar mais países mediadores. A conferência de Montreal mostra que não só é possível, mas que está ao nosso alcance. É desafiador, mas a cada passo que damos e a cada apoio que temos, chegamos mais perto. Juntos podemos criar uma mudança duradoura. Esse é o momento do Brasil se juntar a nós”.
Maksymov reforçou que o Brasil ainda não se tornou nem membro, nem observador nessa resolução desse conflito. O país poderia se juntar à causa como observador para decidir como se engajar de forma mais prática. Há muito trabalho que pode ser feito entre Brasil e Ucrânia. Também é importante ressaltar que não é apenas o Governo, qualquer indivíduo pode se juntar ao Bring Kids Back UA para ajudar em diversos âmbitos. Nós estamos contando com qualquer apoio que o Brasil possa nos dar”.
Na segunda parte do seminário, um debate comandado pelo jornalista Clébio Cavagnolle contou com a presença de especialistas convidados: a advogada e ativista social Adriana Mangabeira; a advogada e vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude da OAB/DF, Márcia Tranquillini; e o especialista em relações internacionais Ricardo Seitenfus (autor de mais de 40 livros e ex-representante da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Haiti e na Nicarágua). O painel também contou com a participação de Dmytro Lubinets e Maksym Maksymov.
O debate teve dois focos principais. Inicialmente, os convidados compartilharam suas impressões sobre experiências e lições aprendidas no Brasil, América Latina e outras regiões, que podem ajudar a delinear possíveis caminhos para o sucesso no enfrentamento de questões sérias como o sequestro de crianças ucranianas.
Em seguida, todos tiveram a oportunidade de destacar sua visão de como a força-tarefa Bring Kids Back UA pode se beneficiar concretamente desses valiosos insights e como, coletivamente, o Brasil pode apoiar a Ucrânia nesse desafio, a exemplo de atividades que já estão em andamento, como o acordo de paz para o conflito que está sendo elaborado com o apoio da China e que já contempla essa questão.
Para Ricardo Seitenfus, “com tecnologia e mecanismos de identificação, o Brasil poderá participar ativamente da busca dessas crianças, que não sabemos ao certo onde estão porque o governo russo não dá acesso a essa informação. O Brasil tem essa qualidade de acolhimento, é uma terra de imigrantes e sempre teve essa atitude receptiva com a imigração. Seria o caso de usar esse predicado para promover diálogo e ajudar na resolução de um problema tão grave como o que está acontecendo com as crianças ucranianas”.
Seitenfus ressaltou ainda que a questão da reintegração é urgente e imediata. “Quanto mais tempo demorar para haver um acolhimento dessas crianças que tiveram suas identidades apagadas, mais difícil vai ser para trazê-las de volta para essa sensação de pertencimento”.
“As crianças são o futuro da humanidade e é preciso ter um olhar de cuidado e respeito para elas”, destacou Adriana Mangabeira. “O poder da imprensa é muito forte e eu acredito no papel dela para a sensibilização tanto do Governo quanto da sociedade diante dessa situação. Se esse cenário for levado às pessoas por meio de matérias, documentários, compartilhamentos na internet etc., o problema é ganha visibilidade e cada vez mais pessoas podem querer ajudar”.
“É estarrecedor, mas é importante saber que ações como o Bring Kids Back estão sendo feitas”, afirmou Márcia Tranquillini. “Quando essa criança voltar para o seio da família, será necessário um atendimento multidisciplinar, tanto da criança quanto dos responsáveis, para recuperar essa identidade que foi tirada. Tudo isso com trabalho coordenado e efetivo de parceiros especializados”.
Além de conhecer um pouco do drama e da realidade das crianças e famílias afetadas por essa conduta criminosa das forças russas, retratadas em uma exposição de fotos na entrada da Casa Thomas Jefferson, ao final do seminário o público foi convidado a assinar uma petição global lançada pela Bring Kids Back UA para dar mais visibilidade a essa causa humanitária.
A petição pode ser assinada em https://bit.ly/resgateascrianças ou utilizando o QR-Code abaixo:
Sobre o Bring Kids Back UA
O Bring Kids Back UA é uma força-tarefa criada para tentar trazer crianças sequestradas pela Rússia e deportadas à força durante as sucessivas invasões da Ucrânia de volta para suas famílias. Ele une os esforços do governo ucraniano, países parceiros e organizações humanitárias internacionais. É viabilizada pelo Fundo de Parceria para uma Ucrânia Resiliente (PFRU), um fundo global com vários países doadores, incluindo Canadá, Estônia, Finlândia, Holanda, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. Até o momento, cerca de 388 crianças foram resgatadas com sucesso. Assine a petição global e siga os perfis da força-tarefa nas redes sociais e compartilhe a hashtag #resgateascrianças. Visite www.resgateascriancas.com.br
Chapada dos Veadeiros é escolhida para sediar evento internacional de turismo
A Região Turística da Chapada dos Veadeiros foi escolhida para sediar a 8ª edição do Remote Immersion, evento voltado para o mercado de luxo que acontece anualmente em um lugar remoto da América Latina. O encontro, marcado para os dias 20 a 25 de outubro de 2025, em Alto Paraíso, foi captado pelo Governo de Goiás, por meio da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), com o objetivo de atrair mais turistas estrangeiros para o estado.
Como preparativo para o Remote Immersion, uma equipe da Goiás Turismo participa, até essa quinta-feira (17/10), da edição deste ano, que é realizada em Puyehue, no Chile. O evento, onde foi montado um estande promocional de Goiás, reúne mais de 200 designers de destinos turísticos, selecionados em todos os continentes, focados em descobrir destinos inusitados e que reservam experiências únicas de contato com a natureza e com a comunidade local. O público é formado por profissionais especialistas em desenhar experiências ao redor do mundo, que permitam contemplar turistas que escolhem viajar para locais pouco explorados.
Remote Immersion 2025
Segundo a Remote Latin América, organizadora da feira, a Chapada dos Veadeiros foi escolhida pelos seus atrativos, como cachoeiras deslumbrantes, rios cristalinos e formações rochosas únicas, além do misticismo, experiências de bem-estar e por ser o berço da maior comunidade quilombola do Brasil, os Kalunga. Os participantes terão a oportunidade de se conectar com a população local e desvendar biodiversidade do Cerrado.
Para o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, o evento tem capacidade de estimular a economia circular da região envolvendo empreendedores e fornecedores locais, que vão desde artesãos, guias de turismo, artistas, até empresas diversas do trade turístico. “Temos todas as credenciais para receber o evento no ano que vem. A Chapada dos Veadeiros é conhecida no mundo inteiro e tem uma identidade muito sólida pelo meio ambiente e bem-estar” afirmou.
O responsável pela gestão geral do Remote Latin America, Roberto Bitelman, afirmou que a missão da entidade é ajudar os destinos a se beneficiarem de forma consistente no evento. ”Não só em aumento do número de turistas, mas também na questão da qualificação do turismo; isso é sempre o que a gente busca: trazer o turista certo, viajante certo para destinos fora da caixa, destinos remotos, que é o nome da nossa essência”, informou.
De acordo com a Agência Brasileira de Promoção Internacional de Turismo (Embratur), os principais países emissores de turistas internacionais para o estado de Goiás são os Estados Unidos, Inglaterra e Portugal.
Fonte: Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo) – Governo de Goiás
Terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping em português é produzida pela CMG
Às vésperas da participação da cúpula de líderes do G20 e da visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping, ao Brasil, a terceira temporada do programaClássicos Citados por Xi Jinping na versão em português, produzida pelo Grupo de Mídia da China (CMG), começou a ser transmitida no dia 12 de novembro, nos principais meios de comunicação doBrasil.
A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping em português apresenta uma seleção cuidadosa de frases clássicas antigas que o presidente Xi Jinping citou em discursos, artigos e conversas e foca em temas como comunidade com um futuro partilhado para a humanidade, herança cultural e inovação, preservação da biodiversidade, intercâmbios e aprendizagem mútua entre as civilizações, mostrando de forma brilhante a notável sabedoria política, os profundos sentimentos humanistas e as amplas visões históricas e mundiais do presidente Xi Jinping, e retratando ao público as raízes culturais da modernização chinesa.
Este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Brasil. Ao longo do último meio século, as relações China-Brasil têm se desenvolvido de forma constante e a cooperação bilateral pragmática produziu resultados frutíferos. As conquistas e experiências acumuladas pelos dois países criaram condições para o aprofundamento do diálogo entre as civilizações e o fortalecimento da amizade entre os dois povos. O programa selecionou cuidadosamente o antigo ditado chinês, “a menos que aprendam com os pontos fortes de cem escolas de pensamento, não poderão alcançar a singularidade individual”, para representar a proposta da China de respeitar a diversidade das civilizações mundiais e demonstrar ao público de outros países, incluindo o do Brasil, a sabedoria e as soluções chinesas apresentadas pelo presidente Xi Jinping para enfrentar de frente os desafios da humanidade.
A terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping na versão em português começou a ser transmitida no dia 12 de novembro, nas plataformas dos principais meios de comunicação do Brasil.
No mês da Amazônia, floresta é destaque em revista inglesa especializada em turismo
A Floresta Amazônica foi um dos destaques da Wanderlust Travel Magazine, revista internacional especializada em turismo. A edição 234, publicada neste mês de comemoração do Dia da Amazônia (5 de setembro), traz uma reportagem de seis páginas que destaca as belezas da floresta, o caminho dos rios e as comunidades ribeirinhas que o viajante pode conhecer ao navegar de canoa pelos cursos d’água. Além de destacar o turismo de natureza, a matéria também traz segredos e dicas de destinos amazonenses, como Manaus (AM) e Parintins (AM), com seu tradicional festival de Bumba Meu Boi, e as paraenses Belém e Alter do Chão.
“Uma das mais fascinantes vistas é o Encontro das Águas. Esse fenômeno natural pouco usual ocorre na confluência da água escura do Rio Negro e a água barrenta do Solimões. Lá, os dois rios correm lado a lado sem se misturar por cerca de 6 km”, destaca a Wanderlust ao falar sobre o encontro entre os dois grandes rios no Amazonas. Em outro trecho, ela passa para o Teatro Amazonas, em Manaus, descrito como uma “linda estrutura da era da Belle-Époque, construída à altura do boom da extração de borracha em seu tempo”.
Sobre Parintins, a publicação afirma que o festival folclórico da região só perde em tamanho para os carnavais de Salvador (BA) e do Rio de Janeiro (RJ). “Dois times de Boi Bumbá, um em azul e o outro em vermelho, competem com danças exuberantes”, explica a publicação. “Não tente entender muito. Apenas se deixe imergir no espetáculo”, recomenda o texto. Para o turismo gastronômico manauara, a proposta da revista é o tambaqui e o pirarucu. A publicação também destaca, entre as possibilidades de acomodação, hotéis no meio da floresta.
Já no leste da Amazônia, a Wanderlust sugere aos turistas internacionais que conheçam o Pará, e lembra ainda que a capital, Belém, sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025. E entre os charmes da cidade está a cidade velha, que ainda guarda a arquitetura colonial, igrejas antigas e o Forte do Presépio, que data do Século XVII. O tradicional mercado Ver-O-Peso também aparece entre as recomendações para os visitantes na cidade, “para conhecer uma diversidade de frutas, vegetais, artesanato indígena, sucos de fruta feitos na hora e uma área voltada para a medicina natural”, descreve o texto.
A Wanderlust propõe, ainda, um passeio na Baía do Guajará, encontro da foz dos rios Guamá e Acará, onde o viajante terá boas opções de restaurante, e lembra que Belém foi considerada pela Unesco, em 2015, cidade criativa em gastronomia graças à diversidade dos seus produtos. E sobre Alter do Chão, a dica é visitar durante o verão amazônico. Além da natureza vibrante e das belas paisagens, a região também oferece inúmeras experiências gastronômicas.
Os destinos em números
De acordo com o Portal de Dados da Embratur, o Amazonas recebeu, em 2023, 24.072 turistas internacionais. Este ano, somente até julho, foram 18.566 visitantes de outros países. “O Amazonas recebeu turistas aéreos principalmente dos Estados Unidos, Alemanha, Colômbia e Portugal no primeiro semestre deste ano, destacando-se os aeroportos de São Paulo (71,8%), Rio de Janeiro (10,1%) e Brasília (6,9%) como portões de entrada”, explica o documento que reúne números regionalizados dos estados brasileiros à disposição no portal da Agência.
No Pará, por sua vez, foram 21.724 turistas internacionais em todo o ano passado e outros 15.769 de janeiro a julho de 2024. Segundo consta no levantamento regionalizado do estado, os principais visitantes da região no primeiro semestre deste ano foram do Suriname, da Guiana Francesa, Portugal e França, “destacando-se os aeroportos de São Paulo (67,9%) e Brasília (14,7%) como portões de entrada, para além do Aeroporto de Belém”.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, comemorou a publicação na revista especializada. “Nós da Embratur estamos profundamente comprometidos em promover a região amazônica e todos os seus estados. Temos trabalhado com muita força nisso junto aos governos estaduais, municipais e com empresas do trade turístico da região, e o mundo está vendo esse trabalho. Essa publicação é um exemplo disso. Quando promovemos a sustentabilidade, a nossa diversidade, o mundo vê e quer participar”, disse.
“Nossa atenção especial à Amazônia se dá por um pedido especial do presidente Lula. Nós vemos o turismo como um importante vetor de desenvolvimento da Região Norte. É uma forma de levar emprego e renda a partir da sustentabilidade, da proteção ao meio ambiente, da proteção às populações tradicionais e aos povos indígenas. Nesse momento tão urgente de debate e ações contra as mudanças climáticas, a floresta é o centro das atenções e o Brasil tem que ser o principal ator nesse debate. E tenho certeza que o turismo tem um papel preponderante nesse trabalho”, acrescentou Freixo.
Campanha publicitária
A Embratur lançou, em 5 de setembro, Dia da Amazônia, uma campanha publicitária que promove nos Estados Unidos os principais atrativos da Amazônia. Na estratégia da Agência para atrair turistas estrangeiros aos destinos da floresta, está prevista também a realização de uma Galeria Visit Brasil dedicada à Amazônia, em Nova York, entre os dias 23 e 27 de setembro, além de duas famtours na região.
O conceito da campanha é de um reencontro interior a partir de reconexão com a natureza no maior e mais importante bioma do mundo. As peças destacam a beleza natural com árvores, rios, cachoeiras e animais, experiências étnicas, culturais, gastronômicas e de autocuidado que os povos locais e a floresta oferecem. O slogan é “Brazilian Amazon, an inner journey” – “Amazônia Brasileira, uma jornada interior”. Nos vídeos, a protagonista é uma uma turista internacional que passa por transformações interiores a partir das experiências inesquecíveis nos destinos amazônicos.
Já as duas viagens de familiarização (famtours) contarão com 10 operadores internacionais cada. Uma das viagens, para Manaus e Novo Airão, no Amazonas, será voltada para os mercados da França e da Suíça. A outra, que terá como cenário os atrativos de Belém e de Alter do Chão, no Pará, será voltada para o mercado dos EUA. No fim, os dois grupos se encontrarão em Brasília para participarem de um encontro de relacionamento com o trade turístico brasileiro na Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). A etapa final das famtours é voltada para a criação de networking e o fomento de negócios e parcerias.
A Embratur vem trabalhando na promoção de destinos da Região Norte desde janeiro de 2023. Nesses quase 20 meses ao lado do trade dos estados amazônicos, técnicos mapearam 85 experiências turísticas. Até o mês de agosto, a Embratur e o Sebrae promoveram, na região, uma série de workshops que capacitaram 305 pessoas sobre competitividade e promoção internacional do turismo. Também realizou outras duas press trips no Pará, ambas focadas no mercado latinoamericano.
Fonte: Embratur